Você deve lembrar que Claire Williams tinha orgulho de dizer que seu time não seria uma “equipe B” do pelotão da F1. O termo é usado para exemplificar times que compram o máximo de partes permitidas pelo regulamento de outro time, como a Haas faz com a Ferrari.
Mas a Williams foi vendida para a Dorilton Capital e a família de Sir Frank não tem mais controle sobre a equipe, o que explica a decisão dos investidores estadunidenses de expandir sua parceria técnica com a Mercedes.
A partir de 2022, a Williams começará a usar caixas de câmbio e outros componentes hidráulicos da montadora alemã, além claro, de usar suas unidades de potência.
🗣”Historicamente, a Williams tem construído suas próprias caixas de câmbio e sistemas hidráulicos. Entretanto, o aumento da parceria com a Mercedes permitirá que a Williams implemente um design mais eficiente a longo prazo, permitindo que o time foque seus recursos mais efetivamente em outras áreas de desempenho. A Williams continuará a desenhar e fabricar outras partes do chassis internamente”, disse a equipe em um comunicado.
O diretor da Williams, Simon Roberts, falou sobre a mudança de filosofia.
🗣”A Williams é um time independente, mas a F1 sempre está evoluindo e como um time precisamos ser ágeis e reagir ao atual clima em ordem para colocar o time na melhor posição para ser competitiva na pista”.