Apesar de muitas pessoas acharem (em seus mundos de fantasia) que a pandemia da Covid-19 acabou, ela continua e terá impacto em 2021, como por exemplo, o possível adiamento do GP da Austrália.

A F1 confirmou que seu calendário deve começar com a prova em Melbourne no dia 21 de março, entretanto, uma nova variante do coronavírus, que já matou mais de 1 milhão e 800 mil pessoas no mundo, obrigou a Austrália a aumentar suas medidas contra a Covid-19.

O pessoal da F1 teria que respeitar uma quarentena de 14 dias antes de ir ao paddock do circuito de Albert Park ou operar em uma biosfera como a criada para o GP de Abu Dhabi em dezembro, ambas opções podem causar problemas logísticos e financeiros para a categoria.

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O circuito, que está em um parque de uma das cidades mais belas do mundo, já começou um processo de recapeamento, mas precisa ter sua montagem perto de 100% no fim deste mês, portanto, a decisão final se teremos ou não a corrida na data planejada deverá ser tomada nas próximas duas semanas.

Se a corrida não acontecer, deverá ser adiada até o início do segundo semestre, o que obrigará a F1 a reagendar o seu calendário com 23 corridas, o maior da história do esporte.

Por isso, é provável que o GP do Bahrein seja o primeiro da temporada, com data marcada para o dia 28 de março. Os ingressos já estão à venda. Caso isso aconteça, a F1 deve levar seus testes de pré-temporada para Sakhir, assim, todos já estarão por lá e evitarão viagens em cima da hora.

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Pode ser que a categoria passe por mais mudanças no calendário. Atualmente, Estados Unidos, Brasil, Rússia, França, Reino Unido, Itália, Espanha e México estão entre os países com mais casos da Covid-19, todos contam com corridas em 2021, pelo menos, até o momento.