Vários rivais da Ferrari disseram que o time deveria perder o seu poder de vetar mudanças na F1.
O diretor da Ferrari, Mattia Binotto, defendeu o controverso poder de veto argumentando que seria algo para proteger todos os times. Entretanto, Christian Horner, diretor da Red Bull, está entre os que são céticos com a declaração de Binotto.
Horner descreveu o veto como “ultrapassado” durante a coletiva de imprensa em Mônaco.
🗣“Você pode dizer ‘Tudo bem, é uma rede de segurança para eles representarem os times’, mas no final das contas, ele estão representando a Ferrari. Então, se vamos começar a papelada do zero, faz mais sentido que eles não tenham mais esse poder e que as regras sejam as mesmas para todos.”
O CEO da McLaren Racing, Zak Brown, brincou dizendo que Binotto estava sendo “muito gentil em se oferecer para representar o interesse dos times.”
🗣“Mas eu penso que todos temos interesses variados. A F1 quer fazer o que interessa ao esporte o que, penso, é o melhor para todos nós, então, é melhor termos nossas negociações individuais quando são apropriadas.”
🗣“A Ferrari traz um grande valor para o esporte e isso pode ser recompensado de outras formas.”
Já Claire Williams disse que o esporte precisa ser menos dependente dos interesses dos times, incluindo da Ferrari.
🗣“Eu tenho um problema com o nosso esporte: Acho que é muito democrático. Todos sabem da minha opinião. Sinto que a F1 e a FIA devem ter mais peso nos regulamentos. Ficamos no coleguismo o que é algo ruim quando todos temos agendas próprias.”
🗣“Precisamos olhar para esse esporte e sua sustentabilidade no futuro, proteger o seu verdadeiro DNA. Fazer isso com os times pode ser muito difícil. Realmente não sinto que uma equipe deveria ter direito ao veto. Não faz sentido nenhum para mim.”